Incorporar propostas municipais e planos regionais a diretrizes do Estado será um diferencial desde que haja uma estratégia

A afirmativa de Luiz Antônio Athayde Vasconcelos, Vice-Presidente da Associação Comercial de Minas Gerais (ACMINAS) e Presidente do Conselho de Infraestrutura e Logística da ACMINAS foi uma das reflexões da palestra “Desafios e Perspectivas do Norte de Minas para a próxima década”, realizada pela ACI, no dia 15 de agosto.

O evento reuniu lideranças e empresários de todos os segmentos da sociedade montes-clarense. A pauta foi amplamente debatida com a participação de Guilherme Guimarães, vice-prefeito de Montes Claros e mediada pela presidente da ACI, Gislayne Lopes Pinheiro.

Para Gislayne, “ser empresário no Brasil requer qualificações diferenciadas, se comparado com a mesma atividade em outros países. Sendo assim, o encontro ajudou a apontar quais os principais vetores econômicos para o futuro no Norte de Minas. Para qual direção deve seguir o desenvolvimento regional nas próximas décadas. Uma reflexão sobre a importância da sintonia entre poder público e privado, instituições de ensino e bancos de fomento”.

Guilherme Guimarães, por sua vez, destaca que “para melhorar a capacidade de educação e nivelar o conhecimento temos de aprender com os bons exemplos e ganhar tempo na execução de projetos estruturantes. Não precisamos inventar a roda. A ACI demonstra esta necessidade efetiva através de dados. Temos de sair da zona de conforto. Arriscar com responsabilidade”.

Sempre é relevante ser levado em consideração o comportamento do mercado, ditado pelas tendências da economia.  Seja para o empresário acelerar os seus investimentos para acompanhar o crescimento do ritmo das atividades, seja para ser mais cauteloso, privilegiar a liquidez de seu negócio, em momentos de retração.

“Tendências macro-econômicas e os principais preços não dizem tudo, uma vez que fatores regionais, eventualmente, possam ter maior prevalência no ritmo dos negócios locais. Porém, é muito importante não se perder de vista a bússola que indica para onde o país, em termos econômicos, está apontando. Presentemente, vivenciamos um compasso de espera com viés de retomada dos investimentos”, afirma Luiz Athayde.

A partir deste evento, as lideranças vão montar uma agenda positiva com as principais demandas da região para alavancar projetos e recursos em prol do desenvolvimento norte-mineiro.