ACI lamenta a perda de Jamil Habib Curi
Empresário, engenheiro e ex-presidente da entidade, Curi deixa um legado imensurável para Montes Claros e o Norte de Minas
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros manifesta, com profundo pesar, o falecimento de Jamil Habib Curi, (*13/05/1934 – +02/08/2025), ex-presidente da entidade e um dos grandes nomes do empresariado norte-mineiro. Engenheiro por formação, Jamil chegou a Montes Claros em 1961, trazendo consigo a visão empreendedora que marcou sua trajetória. À frente da ACI entre 2004 e 2006, liderou iniciativas de grande impacto, como a articulação para instalação da superintendência do Banco do Nordeste na cidade e a criação da cooperativa Credinosso, ações que fortaleceram o ambiente de negócios e ampliaram as possibilidades de desenvolvimento regional.
Mesmo residindo em Belo Horizonte, Jamil jamais se distanciou de Montes Claros ou da ACI, mantendo-se ativo e comprometido com os valores da entidade. Em suas próprias palavras, foi na presidência da ACI que encontrou incentivo para fazer mais por sua cidade do coração. A ACI presta solidariedade à família e amigos, reconhecendo com gratidão a trajetória de um líder que deixa um legado de integridade, compromisso e amor por Montes Claros.
Jamil Habib Curi deixa uma contribuição imensurável ao desenvolvimento socioeconômico de Montes Claros, do Norte de Minas e do Estado de Minas Gerais. Destacou-se pelo trabalho incansável em busca do progresso e da melhoria da qualidade de vida da população.
Além de ter presidido a ACI e o Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot/MG), atuou na criação de várias entidades da sociedade civil. Foi fundador e primeiro presidente da Companhia de Água e Esgoto de Montes Claros (CAEMC), fundador da Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos do Norte de Minas (AREA), membro fundador da Fundação Educacional Montes Claros (FEMC/Escola Técnica), além de ter doado o terreno e fundado o Max-Min Clube. Também foi engenheiro-chefe da construção do aeroporto de Montes Claros, presidente do Conselho Curador da Fundação de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Agropecuária Norte-Mineira (Fundetec) e presidente do Automóvel Clube, oferecendo ainda apoio à cultura, com a Seresta João Chaves.
Através da ACI, doou ao DNIT o projeto de restauração de trecho da BR 135, beneficiando milhares de pessoas. Em 2024, a entidade criou a Medalha Jamil Curi para homenagear grandes benfeitores da ACI. Diretores e colaboradores lamentaram profundamente a perda. A presidente da ACI, Dra. Gislayne Lopes Pinheiro, declarou que “o legado deste grande homem marcará indelevelmente a vida de inúmeras pessoas e instituições que foram alvo da sua postura benfeitora”. O diretor João Paculdino afirmou: “Sob seu comando comecei minha história nesta instituição. Testemunhei seus esforços para doar o projeto de revitalização da BR 135 para que fosse licitado. Naquela época, a estrada estava intransitável e Montes Claros isolada do restante do estado”. Para o ex-presidente Dr. Newton Figueiredo, membro do Conselho Superior da ACI, trata-se de “um grande baluarte do associativismo”.
A entidade está representada em Belo Horizonte pela presidente, Dra Gislayne Lopes Pinheir e pelo conselheiro e amigo Edilson Torquato. A ACI estende suas condolências à esposa Beth Curi, aos filhos Marcelo e Cláudio e a todos os familiares. O velório será realizado neste domingo, 3 de agosto, em Belo Horizonte, onde a família reside.
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